Vinte e Oito

-Me ajuda a tomar banho?

Luan fez que sim com a cabeça e fomos até o banheiro.

-Quem tava ajudando você?

-Ninguém. Eu só... Queria conversar.

Luan começou a tirar suas roupas. Eu observava os detalhes de cada movimento seu, Meus olhos captavam todo centímetro de pele descoberta. Era como se eu o visse pela primeira vez.

Ana off/Luan on

Me virei e quando entramos no box, percebi que tinha um banco lá dentro. A Ana se apoiou em mim e colocou o pé em cima dele. Liguei o chuveiro e corri o olhar por todo o seu corpo. Meu corpo. Sentia como se a Ana fosse uma parte de mim, que talvez estivesse só escondida por algum tempo. Tinha vontade de somente abraça-la e dizer que tudo ficaria bem. Mas teríamos que conversar direito.

Ela prendeu os cabelos e jogou a cabeça pra frente. A água escorria em suas costas até o seu pé direito, que estava bom e no chão.

-A Bianca foi te procurar também, não foi?

-Você quer falar disso agora? Mesmo?

-Luan, por mais que a gente adie, temos que falar sobre isso.

-É, ela foi. –encharquei uma esponja e passei em sua perna direita, com cuidado pra não molhar o gesso.

-E?

-Me pediu, ou melhor, exigiu por motivos estúpidos que eu terminasse com você.

-Motivos estúpidos?

-Lógico. Esse filho não é meu.

Ela molhou o rosto, ignorando a água que caía sobre em seu cabelo. Pus um pouco de sabonete líquido na esponja e passei em suas costas.

-Ela disse que... Que tinha como provar que esteve com você.

Permaneci em silencio, continuando a fazer o que fazia.

-Luan?

Fiquei de frente pra ela e beijei sua testa.

-Luan... Luan, você tá me assustando.

-Foi alguns dias depois que a gente ficou pela primeira vez.

Não pude perceber que ela respirou aliviada.

-E como ela pode provar?

-É que... Não estávamos sozinhos.

-Ah.

Depois de ajuda-la, foi a minha vez de tomar banho, mas fiquei meio de costas pra ela. Digamos que o meu “estado” não combinava com a conversa que havíamos acabado de ter.

-Luan? –ela riu.

-O que foi?

-Não tem como você esconder, eu  já vi. –ela riu e eu me juntei a ela.

-A culpa é sua que me chamou pra te ajudar no banho. Perto de você não tem como não ficar assim.

-Vem aqui, vamo dar um jeito nisso.

-É? Cê sabe como?

-Sei. E como eu sei...

-LUAN!

Acordei no meio da madrugada com a Ana me chamando.

-Oi amor. –respondi, mas ela não disse nada.- Ana?

-Luan... (ela disse alguma coisa embolado).

Liguei o abajur e percebi que ela estava dormindo. Um pesadelo? Pensei em chama-la, mas ela estava diferente das outras vezes. Não estava suando ou se mexendo demais. Vi um sorriso se formar em sua boca. Não era um pesadelo.

-Luan... (mais palavras emboladas) eu vou te amar pra sempre. –sorri e beijei sua testa.

Eu também Ana. –disse baixo- Eu vou te amar pra sempre.

AMOOOOOORES. HAHAHA ASSUMO QUE FIQUEI COM UM POUCO DE VERGOONHA DE POSTAR ESSE CAPÍTULO, MAS SE ESCREVI TEM QUE POSTAR NÉ? KKKK MAS FICOU LEGAL? COMENTEM. :) BEIJINHOS DA DAN! ;)