Trinta e Quatro


Luan on
Quando a Ana adormeceu, a levei para o quarto. Beijei sua testa tendo a certeza de que ela estava ali ao meu lado e que eu podia protegê-la.
-Vai contar o que aconteceu? –Pedro falou atrás de mim.
-Vamos sair daqui. –descemos pra sala,
-O que essas fotos significam Luan? –a Isabella estava irritada comigo.
-Quando eu cheguei elas estavam falando de algumas fotos, mas não se quais são.
-São essas fotos. Estavam na mesa da cozinha. –ela me entregou e só de olhar a primeira já sabia do que s tratava.
-Não! Isso já tem muito tempo. Essas fotos são de meses atrás, amo a Ana, não ia fazer isso com ela.
-Bom. Então a gente não vai sair daqui até você contar certinho o que aconteceu. (Isabella)
-Essa... Bianca veio aqui e disse que vai... Acabar com nossa vida. –o Pedro começou a andar de um lado pro outro.
-Quem é ela?
-É aquela que disse que era sua namorada uma vez, né Luan?
-Ela mesma. Achei que era só mais uma querendo aparecer mas agora ela voltou e diz que tá grávida. Não sei como ela tirou essas fotos, mas depois desse dia eu não a encontrei mais. –a Isabella pegou o exame de gravidez que estava o chão e em seguida fez cara de espanto.
-Phiscolli? O sobrenome dela é Phiscolli?
-Phiscolli? Tem certeza? –o Pedro se assustou também.
-O que tem esse sobrenome?
-Bianca Phiscolli! Cara, sou muito burra. Não se trata de você ou da Ana.
-Então de que?
-Vamos Pedro, eu... Eu tenho que ir.
-Isa, do que se trata?
-Depois. Ah... Quando a Ana acordar liga pra mim e... Não a deixe sozinha.
Eles saíram e eu sui por quarto da Ana. Só então eu percebi que ele estava diferente. Ela estava a minha espera e o que deveria ser uma noite romântica havia de transformado em pesadelo. Ela havia chorado até dormir. No outro dia, iríamos até a delegacia e eu a levaria comigo. Não queria perde-la de vista  nem um segundo sequer. Estava seguro de que aquela mulher realmente poderia fazer algo com a Ana. Ela dormia ainda com o rosto inchado pelo choro e desde que começou a chorar, não falou mais nada. Me deitei ao seu lado e apertei seu corpo contra o meu. Não iria deixa-la jamais.

Luan off/Ana on

Quando despertei, estava quase amanhecendo. Percebi que o Luan estava deitado ao meu lado e eu estava em seus braços, na minha cama. Só me lembrava de estar em seu colo na sala e do meu choro incessante. Tinha medo de morrer e também de perder o Luan, e a única coisa que eu conseguia fazer era chorar. Por dentro eu era frágil como uma taça de cristal e agora todo mundo podia ver isso.
Consegui sair dos braços do Luan e fui até o banheiro. “Você nunca vai ter paz.” Estava escrito com meu próprio batom no espelho.

Ana off/Luan on

-Não! Não! Não! –ela repetia, parecia estar em pânico, colocando suas roupas dentro de uma mala.
-Ana? –ela parecia não escutar o que eu falava- Ana, para. O que aconteceu?
-Eu tenho que sair daqui. A gente... a gente não pode ficar mais... Ficar aqui. Não! –ela continuou a jogar as roupas na mala com movimentos repetidos. A abracei forte pra ela parar.
-Calma. Calma... Shhhhh, tudo bem.
-Não, ela entrou aqui. No banheiro. Passou por a gente. –a soltei e corri para lá.
“Você nunca vai ter paz.” Voltei pra abraçar a Ana.
-Calma, calma. A Isa disse que não é com a gente.
-Ela não vai nos deixar viver em paz. Você... Você tem que ir. Ela não pode te machucar, eu não posso deixar ela te machucar. –ela tentava sair de mim, mas eu não deixava.
-Não. Eu não vou a lugar nenhum. Vou chamar a polícia.

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