Luan on
Quando a
Ana adormeceu, a levei para o quarto. Beijei sua testa tendo a certeza de que
ela estava ali ao meu lado e que eu podia protegê-la.
-Vai
contar o que aconteceu? –Pedro falou atrás de mim.
-Vamos
sair daqui. –descemos pra sala,
-O que
essas fotos significam Luan? –a Isabella estava irritada comigo.
-Quando eu
cheguei elas estavam falando de algumas fotos, mas não se quais são.
-São essas
fotos. Estavam na mesa da cozinha. –ela me entregou e só de olhar a primeira já
sabia do que s tratava.
-Não! Isso
já tem muito tempo. Essas fotos são de meses atrás, amo a Ana, não ia fazer
isso com ela.
-Bom.
Então a gente não vai sair daqui até você contar certinho o que aconteceu.
(Isabella)
-Essa... Bianca
veio aqui e disse que vai... Acabar com nossa vida. –o Pedro começou a andar de
um lado pro outro.
-Quem é
ela?
-É aquela
que disse que era sua namorada uma vez, né Luan?
-Ela
mesma. Achei que era só mais uma querendo aparecer mas agora ela voltou e diz
que tá grávida. Não sei como ela tirou essas fotos, mas depois desse dia eu não
a encontrei mais. –a Isabella pegou o exame de gravidez que estava o chão e em
seguida fez cara de espanto.
-Phiscolli?
O sobrenome dela é Phiscolli?
-Phiscolli?
Tem certeza? –o Pedro se assustou também.
-O que tem
esse sobrenome?
-Bianca
Phiscolli! Cara, sou muito burra. Não se trata de você ou da Ana.
-Então de
que?
-Vamos
Pedro, eu... Eu tenho que ir.
-Isa, do
que se trata?
-Depois.
Ah... Quando a Ana acordar liga pra mim e... Não a deixe sozinha.
Eles saíram
e eu sui por quarto da Ana. Só então eu percebi que ele estava diferente. Ela
estava a minha espera e o que deveria ser uma noite romântica havia de
transformado em pesadelo. Ela havia chorado até dormir. No outro dia, iríamos
até a delegacia e eu a levaria comigo. Não queria perde-la de vista nem um segundo sequer. Estava seguro de que
aquela mulher realmente poderia fazer algo com a Ana. Ela dormia ainda com o
rosto inchado pelo choro e desde que começou a chorar, não falou mais nada. Me
deitei ao seu lado e apertei seu corpo contra o meu. Não iria deixa-la jamais.
Luan
off/Ana on
Quando
despertei, estava quase amanhecendo. Percebi que o Luan estava deitado ao meu
lado e eu estava em seus braços, na minha cama. Só me lembrava de estar em seu
colo na sala e do meu choro incessante. Tinha medo de morrer e também de perder
o Luan, e a única coisa que eu conseguia fazer era chorar. Por dentro eu era
frágil como uma taça de cristal e agora todo mundo podia ver isso.
Consegui
sair dos braços do Luan e fui até o banheiro. “Você nunca vai ter paz.” Estava
escrito com meu próprio batom no espelho.
Ana
off/Luan on
-Não! Não!
Não! –ela repetia, parecia estar em pânico, colocando suas roupas dentro de uma
mala.
-Ana? –ela
parecia não escutar o que eu falava- Ana, para. O que aconteceu?
-Eu tenho
que sair daqui. A gente... a gente não pode ficar mais... Ficar aqui. Não! –ela
continuou a jogar as roupas na mala com movimentos repetidos. A abracei forte
pra ela parar.
-Calma.
Calma... Shhhhh, tudo bem.
-Não, ela
entrou aqui. No banheiro. Passou por a gente. –a soltei e corri para lá.
“Você
nunca vai ter paz.” Voltei pra abraçar a Ana.
-Calma,
calma. A Isa disse que não é com a gente.
-Ela não vai
nos deixar viver em paz. Você... Você tem que ir. Ela não pode te machucar, eu não
posso deixar ela te machucar. –ela tentava sair de mim, mas eu não deixava.
-Não. Eu não
vou a lugar nenhum. Vou chamar a polícia.
AMORES, O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO DA HISTÓRIA? COMENTEM. BEIJINHOS DA DAN!
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