Acordei
antes do Luan e fiquei olhando ele dormir. Eram 8:30 no relógio. Me levantei e
fui tomar um banho. Fiquei um bom tempo lá, pensando no que aconteceria dali
pra frente. Repassei a noite anterior em minha cabeça mais uma vez. Teria que
ser grossa com ele pra que ele entendesse? Pensava ainda nisso quando o box do
banheiro se abriu e mãos já conhecidas
tocaram minha cintura.
-Bom
dia...
-Bom dia
meu amor. Dormiu bem?
-Sim, e
você?
-Também.
Sonhei com você.
-Sonho
bom?
-Sempre
bom. Sonhei que estávamos em nossa noite de núpcias.
-Porque
isso não me surpreende? –ri.
-Tinha um
piano, e você tentava me ensinar a tocar.
-Tanto
tempo que não faço isso...
-Podia me
ensinar hoje.
-Mas eu
não tenho mais o meu piano...
-Tem
certeza? –me virei.
-Luan...
você...? –vi um sorriso de menino que aprontava na cara dele.
-Vai lá na
sala.
-Meu
Deus... –coloquei um roupão e desci a escada alucinada. No canto da sala, perto
da escada, havia um piano branco com um enorme laço de presente em cima.
-Luan...
-Gostou?
-É
lindo... Como entrou aqui e eu não vi? –eu olhava pro piano extasiada pela
surpresa.
-Pedi para
virem cedo, antes que você acordasse. Daí eu... –não deixei o Luan terminar de
falar e pulei nele.
-Obrigada
amor. Obrigada, obrigada, obrigada!
-Eu te
amo.
-Eu te
amo. Do tamanho do universo.
-Bom dia
casal... –Lívia desceu.
-Bom dia
Lí. Vai se despedir do Bernardo?
-Mais do
que isso, tenho que ter uma conversa com
o papai.
-Vish...
boa sorte. –Luan disse.
-Tchau
mana, dá um beijo no Bernardo por mim.
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