Noventa e Dois - Parte Dois

Depois da clássica chuva de arroz, fomos em direção ao salão de festas onde seria a recepção.

[salão]

[segundo vestido da Ana cm os detalhes que eu esqueci de colocar no outro cap ‘-‘ (sapato, brinco, etc)]

Tempo pra falar com o Luan? Bem, não tive muito. Mesmo quando estávamos lado a lado, falávamos com outras pessoas, o que foi estranho. Mas após o brinde, tivemos direito à nossa primeira dança como casados, e então pudemos conversar,
-Senhora Santana, me daria a honra?
-Sim, Senhor. –rimos.
Depois de “rodarmos” um pouco, Luan disse:
-Queria que esse dia fosse eterno.
-Não...
-Por quê?
-Te dou três motivos. Um: acho que hoje as palavras que trocamos foram bem poucas, mesmo que tenham sido as mais importantes. Dois: o casamento de verdade, acho que começa a gora. E três... quero ver o rostinho do nosso bebê logo.
-Acho que hoje a gente faz esse guri, viu? –eu ri.
-A gente já fez.
Luan parou de dançar de repente, fazendo quem estava do nosso lado parar e olhar pra nós.
-Você... tem certeza? –fiz que sim com a cabeça- Eu vou ser pai? –os olhos do Luan começaram a ficar marejados.
-Vai.
-Eu te amo. Eu te amo Ana Maria. EU TE AMO! –ele gritou e praticamente todos viraram para nós. Luan se ajoelhou e beijou minha barriga, depois se levantou e subiu numa cadeira, gritando bastante alto para que todos ouvissem-  EU VOU SER PAI! –havia motivos de sobra pra comemorar. Um bebê vindo, nosso casamento e um ano de namoro. Sim, ele seria meu eterno namorado. Aquele dia com certeza foi o que eu mais chorei de felicidade em toda a minha vida. Como prometido, a minha vó estava lá, com meu pai do lado. Ela estava sorridente, e aquilo me animou mais ainda.
-Oi vó.
-Vou deixar vocês sozinhas. –meu pai disse e saiu. Estávamos no lugar menos barulhento do salão, já que a audição dela  era sensível.
-Acho que hoje é o dia mais feliz da minha vida. Eu tô grávida vó! E o Luan tá super feliz com isso –peguei a mão dela e coloquei sobre a minha barriga- A senhora vai ser bisavó.
Com a mão que estava livre, ela enxugou uma lágrima que eu deixei escapar. Eu a abracei.
-Aproveite... cada... –ela se esforçou mais um pouco- segundo. –pela primeira vez ema nos, eu ouvi a voz da minha vó. Ela pareceu lúcida por mais alguns segundos e depois voltou a me olhar como se não me conhecesse. Aquele seria eternamente nosso segred

2 comentários: