No outro
dia de manhã, eu fui pra Londrina.
-Oi Dona
Mari, seu Amarildo...
-Oi Ana. –eles
responderam.
-Cadê o
Luan.
-Tá no
quarto.
-Tá bom,
eu vou lá.
Quando
cheguei lá, Luan tava todo enrolado no edredom.
-Lu?
-Oi amor. –ele
colocou a cabeça pra fora da coberta.
-O que
aconteceu?
-Acho que
tô com um pouco de febre. Já tomei o remédio, daqui a pouco melhoro.
-Desde
quando cê tá assim?
-Desde que
acabou o show. Mas não precisa se preocupar, eu fico bem logo.
-Tá
sentindo mais alguma coisa? –ele fez que não com a cabeça.
-Só um
pouco cansado.
-É por
causa da febre mor. Fica quietinho que passa.
-Se você ficar
aqui pertinho de mim vai passar mais rápido ainda.
-É?
-Aham.
-Então eu
vou ficar. –me sentei na cama e ele colocou a cabeça em meu colo.
ANA
OFF/LUAN ON
-Lu?
Acorda meu amor.
-Oi amor.
-Vem
jantar.
-Não quero
comer.
-Luan, você
tem que comer, levanta daí.
-Tá bom,
já vou. Mandona. –rimos.
Quando eu
e a Ana descemos a Bruna subiu.
-Mamusca,
o que a Bruna tem? –perguntei.
-Não sei,
ela tá assim desde que chegou do aniversário.
Jantamos e
eu fui no quarto dela.
-Piroca? –ela
tava deitada na cama assistindo tv- O que cê tem?
-Nada não.
Só tô sem fome.
-E essa
cara?
-É a única
que eu tenho. –ela riu.
-Não é
não.
-Já tá
melhor?
-Tô. Cê
não quer ir pro Rio com a gente?
-Segurar
vela? Deus me livre! –rimos.
LUAN
OFF/ANA ON
-Amor?
Acorda.
Senti algo
me arranhando no pescoço.
-Acordei já.
Lu... cê tá de barbinha, que lindo! –Luan olhou pro teto.
-Nosso voo
sai às dez.
-Você já
tá melhor, né?
-Tô sim.
Com você, nenhuma febre é absolvida. Ela levou uma sentença de dez anos sem
direito a recorrer. –rimos.
-Que hora
é essa?
-Oito e
meia. –ele olhou no celular.
-Então a
gente devia levantar.
-É, devia.
–continuamos deitados olhando pro teto.
-Não quer
ir primeiro?
-Não, vai
você. Ainda tá um pouco mole.
-Tá. Mas
sai da preguiça, fechado?
-Fechado. –rimos.
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