Setenta e Um

AMORES, OS PRÓXIMOS TRÊS CAPÍTULOS VÃO SER DEDICADOS SÓ PRA LÍVIA. AFINAL, ELA MERECE UM FINAL FELIZ NÉ? ENTÃO BORA FAZER O COMEÇO DO FINAL FELIZ. Õ/ HEHEHE


Lívia on
A Ana jogou tudo fora. Não entendi o motivo  dela querer instalar câmeras em casa, A Bianca estava presa e até onde eu sabia, o Marcelo era uma pessoa boa.
-Você acha que ele pode querer fazer alguma coisa com você?
-Não. Mas é melhor prevenir. E agora com... –ela parou e me olhou.
-Com..?
-Que pessoa em sã consciência deixa uma caixa na porta de uma casa e sai correndo?
-Ele pode ter mandado outra pessoa trazer. –ela pareceu pensar um pouco.
-Se ele ao menos confirmasse se estava no Brasil ou não...
-Você não tem o número de nenhum parente dele?
-Eles trocaram. Eu ligava todos os dias, e quando as desculpas acabaram eles trocaram.
-O Maurício deve ter.
-Nunca pedi, e não vai ser agora que vou pedir né?
-Porque você tá tão nervosa com isso?
-Por causa da carta, ele tava... Tava estranho.
-Você nunca me contou o que tinha lá.
-Lívia, come logo que é um pouco longe e você sabe que o pai não gosta que ninguém coma no carro dele.
-Tá bom. –Não parei de pensar. Eu não perguntei o que ele tinha escrito e ela nunca pareceu se interessar em contar. Achei que fosse algo dizendo “ainda podemos ser bons amigos” ou “não quero te ver nunca mais na minha vida”. Mas tinha alguma coisa diferente, que deixou a Ana mais alerta a tudo. Depois de comer, nos arrumamos e fomos pra casa de nossos pais. De lá, íamos com eles até a fazenda do irmão mais velho da mamãe. O porta-malas estava cheio de presentes. O lado ruim da Ester não ter ido era que todo mundo ficou sentindo que faltava alguma coisa. O lado bom era que tinha mais espaço no banco de trás e eu podia ir até deitada.
Chegamos lá quase que no fim da tarde e já estavam todos na casa. Tinham mais bebês do que na outra vez que fomos. Todos eram super simpáticos, por isso eu amava quando todo mundo se reunia assim. As duas únicas coisas que não eram legais era todo mundo falando o quanto eu havia crescido e ela, Luma. Não fez questão de falar com a gente e estava com o nariz mais empinado d o que nunca.
-E as suas novidades priminha? –affe, a falsidade e a arrogância dela me irritavam.
-Ah, não tenho priminha, pelo menos nada que interesse você, né?
-E aquele teu amor todo por aquela modinha? Passou? Cara, você era muito idiota priminha, o cara nem sabia que você existia.
-Bom, o que você chama de modinha, bate recordes por onde passa e tá cada vez mais famoso no Brasil e no mundo. CHUUUUPA RECALQUE! –falei alto e todo mundo olhou pra gente. Saí rindo.

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