Dezessete



Lívia on
Era sexta-feira. No sábado a Ana iria viajar para o Rio Grande do Sul e eu iria pra Florianópolis com minhas amigas.
-E você vai fazer o que lá?
-Ah... Depois eu... Te conto.
-Aff, que raiva!
-O que foi? –percebi que ela se assustou.
-Não, não é com você, é essa novela. Ele não vê que essa daí é uma falsa?
-É assim. Ás vezes quem gosta de verdade não tem nem coragem de falar. –ela suspirou- Vou tomar um banho tá?
-Tá.
Ela subiu e alguns minutos depois a campainha tocou.
-Luan?
-Oi Lívia.
-Entra.
-É... A Ana tá aí?
-Ela tá no banho, mas, espera. Eu vou falar que você tá aqui.
-Não, não. Não fala que sou eu.
-Então tá. Senta.
Ele se sentou.
Quando acabei de subir a escada, me encostei junto à parede do corredor. Ela? O que Luan veio falar com ela? Podia ser algo profissional, torcia para que fosse. Entrei no quarto dela e bati na porta do banheiro.
-Ana, tem uma pessoa aí.
-Quem é? –ela gritou.
Se fosse algo profissional, porque ele não queria que dissesse que era ele? E ele estava nervoso.
-É... É o... Quando você descer vai ver.
-Fala Lívia.
-Não.
Voltei pra sala.
-E aí, como que você tá?
-Tô indo... E você nego? –ele sorriu. Deus, como eu amava aquele sorriso!
-Eu tô mais ou menos neguinha. Mas espero que daqui a pouco fique tudo bem.
-Eu posso te ajudar a ficar bem? –segurei a mão dele.
-Se precisar da tua ajuda eu te grito.
-Tá. –rimos.
Ouvi a porta do quarto da Ana batendo. Luan ficou com o olhar fixo na escada.

Lívia off/Ana on

De onde a Lívia tirou a bendita ideia de não me falar quem era? Se bem que nem todo mundo sabia onde eu morava. Só queria que não fosse nada que me atrapalhasse viajar no outro dia pra ver o Luan. Não tinha um segundo em que eu não pensasse em como prover pra ele, que eu... o amava. Amava? É, acho que sim. Pela primeira vez eu admiti que amava o Luan. Me vesti  e desci a escada. Parei no meio e olhei fixamente pro Luan. O que ele estava fazendo em minha casa? Aquilo era bom ou ruim? Ele se levantou do sofá e eu terminei de descer a escada.
-Luan?
-A gente pode conversar?
-Hm. Acho que... A gente tem que conversar.
A Lívia subiu correndo. Vi o Luan rir e ao olhar pra trás ela tava piscando pra ele. Chegamos perto um do outro.
-Me desculpa? –falamos ao mesmo tempo.
-Mas... Pelo que?
-É que foi rápido pra mim e eu não respeitei o seu tempo.
-Eu gosto de você. Eu devia ter falado direito contigo.
-E então... A gente continua?
-Com o que exatamente?
-Se vendo, ficando.
-Eu te amo.
-Ama?
-Amo.
-Tem certeza? –ele sorriu.
-Deixa de ser bobo. –o beijei.
-Eu te amo Ana Maria. Amo você, seu sorriso, seus olhos, sua boca... Você todinha, por dentro e por fora.
-Eu amo você Luan Rafael. Amo você todinho, por dentro e por fora. Pode ser a maior loucura da minha vida, mas eu te amo. –nos beijamos.
Ficamos no sofá por um bom tempo, e eu fiquei deitada em seu colo até que adormeci.
-Aninha –beijo- Meu amor –beijo- Levanta, vamo pro quarto.
-Você vai embora?
-Se você quiser que eu vá, eu vou.
-Não. Fica aqui, dorme comigo.
-Como se resiste a um pedido desses?
-Não é pra resistir, você já sabe o caminho do quarto. –rimos.

WONT, QUE FOFO ELES DOIS! MAS E ESSE NAMORO HEIN? SAI OU NÃO SAI?
ENTÃO AMORES, O PRÓXIMO CAPÍTULO SÓ VAI DAR PRA POSTAR NO DIA 02 DE JANEIRO TÁ? ENTÃO, ATÉ LÁ. BEIJINHOS DA DAN. :) 

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