-Está tudo
certo. Quinta de tarde elas chegam,
-Não vão
faltar aula né?
-Você acha
que isso importa?
-Importa.
-Então
pode ficar tranquila senhora certinha, os pais delas sabem.
-E elas
vão vir sozinhas praqui? Não é perigoso?
-Pode ser,
mas vai dar tudo certo,
-Lívia, se
acontecer alguma coisa com essas meninas, a culpa será minha, tenho que me preocupar
com essas coisas.
-Tá, tá.
Eu sei não tiro sua razão de se preocupar. Vim trazer seu ingresso.
-Onde você
achou dinheiro? Pensei que sua mesada tinha sido arruinada, já estamos no fim
do mês.
-Mana cê
não sabe do que eu sou capaz pelo Luan, não sabe não.
-Sei.
Agora eu tenho audiência marcada. Tchau.
Fui para o
estacionamento. Olhei pra lanterna do meu carro inteira e consegui rir, me
lembrando do sábado anterior.
***
Ainda na
casa da Isabella, um reboque pegou o meu carro (não podia sair com a lanterna
daquela forma, a não ser que quisesse levar uma bela de uma multa), e o Roberto
se ofereceu para me levar pra casa em um dos seus outros carros. Affe sério era
muito esnobe uma pessoa ter um monte de carro parado na garagem. Se bem que
naquela hora foi bem útil.
-Aquela?
-Sim.
Ele parou
o carro em frente à minha casa.
-Obrigado
por me trazer. –tirei o cinto.
-De nada.
Não vai me convidar pra entrar?
-Deveria?
-Não, não.
Esqueça.
-Não me
deu seu endereço. Pra poderem pegar o carro.
-Oh,
quanto a isso, não se preocupe. Posso conseguir um farol.
-Tá. Se
você não quer... –abri a porta d carro– Tchau.
-Tchau
Doutora.
***
Meu
celular chamou.
-O que vai
fazer às seis?
-Bom, acho
que vou voltar pro escritório e rever algumas coisas.
-Ah não Ana,
trabalhar até mais tarde em plena segunda-feira?
-Sim
Pedrinho, tem que ser.
-O que é
uma pena, porque vou encontrar com o senhor milionário e queria que você
estivesse lá.
-Hoje não
vai dar. Que dia nós vamos até a casa de shows?
-Quinta.
-Quinta?
Putz, a que horas?
-De tarde.
Por quê?
-Quinta à
tarde tenho que receber umas pessoas, mas tudo bem, eu vou tentar fazer as duas
coisas.
-Ok.
Câmbio e desligo. –rimos.
-Tchau
Pedro.
Emendei um
caso com outro e quando olhei para o relógio já eram oito horas. Fui pra casa.
Me sentia um pouco sozinha lá. Era muito grande só pra mim. Precisava de uma
companhia, um cachorro talvez. Gatos não me agradavam e também não queria me
envolver emocionalmente com alguém pelos próximos dez anos. Tomei um banho e
resolvi pedir uma pizza (meu vício) Enquanto ela não chegava, me vesti em um
baby-doll lilás e me joguei na cama, zapeando entre os canais. Vi o comercial
do show do Luan. Era a primeira vez que iria a um show dele, diferentemente da
Lívia que se pudesse o seguiria onde quer que ele fosse.
-São
13,90.
O paguei.
-Obrigada.
Liguei o notebook
e coloquei na mesa, assim daria pra navegar e comer ao mesmo tempo. Abri o
YouTube e procurei por “Show Luan Santana”, achei um completo, em sua conta
oficial. Me encantei pelos detalhes, pela escolha de repertório... Sabia que
ele voava em seus shows, mas não tinha visto em vídeos. Me encantei,
simplesmente. E queria que quinta-feira chegasse logo pra eu poder conferir
tudo de perto. Estava ansiosa. Putz, não pensei que fosse ficar.
AMORES, TAÍ O TERCEIRO CAPÍTULO, UM POUCO MAIS CEDO. BOM, VOU PARAR DE PEDIR COMENTÁRIOS ANTES DO LUAN APARECER. RSRSRS ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DE COMO A ANA É. SE VOCÊS TIVEREM UMA FIC, DEIXEM O LINK ABAIXO PRA EU VER E POR NO MEU LEIO E RECOMENDO. ;) BEIJINHOS DA DAN. :)
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